sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Massa para torta sem glúten

Semana passada comecei a testar algumas receitas sem glúten e sem lactose, para atender à crescente demanda por alimentos mais saudáveis e pessoas celíacas ou com deficiência de lactase que buscam mais sabor na alimentação do dia a dia. Essa massa para tortas - criada por mim, que legal! - me surpreendeu muito, pois sua crocância e sabor não deixam nada (nada mesmo!) a desejar em relação à receita tradicional. Dá um pouco de trabalho, como toda torta, mas me diz se não vale a pena? Em uma tigela grande, juntei 300 gramas de farinha de arroz peneirada, 150 gramas de manteiga gelada cortada em cubos e um pouco de sal. Misturei esses ingredientes com a ponta dos dedos até ficarem com a textura de uma farofa (tente esmagar com os dedos as bolotas de manteiga, agregando-as à massa). Acrescentei 1 ovo batido e amassei com as mãos até formar uma massa homogênea. Se necessário, acrescente 1 ou 2 colheres de água gelada. Não se deve, nem precisa, trabalhar muito a massa. Ela fica lisa e brilhante rapidamente! Embrulhei a massa em um papel filme e levei ao refrigerador por uns 20 minutos. Depois, abri 2/3 da massa com um rolo, usando 2 sacos plásticos. Fiz assim: coloquei um saco plástico de polietileno (aqueles usados para congelar alimentos) em uma superfície plana, 2/3 da massa em cima do plástico e cubri com outro saco plástico (costumo abrir os saquinhos com a tesoura para ter certeza de que cobrirão toda a massa). Com a massa entre os dois sacos plásticos, achatei-a levemente com as mãos e depois fui abrindo com o rolo. O disco de massa deve ter cerca de 2 dedos a mais do que o tamanho da forma (usei uma de 18 cm. de diâmetro). Retirei o plástico de cima da massa e, com a ajuda do outro saco plástico, acomodei-a bem no fundo e nas laterais da forma, pressionando-a delicadamente, até preencher todos os espaços livres. Retirei o plástico com cuidado. Recheei generosamente com frango desfiado (refogado com cebola, alho, tomate, milho, ervilha, pimenta do reino, sal e ervas variadas) - mas pode ser o recheio de sua preferência - e reservei. Abri o restante da massa da mesma forma, deixando uma sobra de 1 dedo em relação ao tamanho da forma, e depois cobri a torta recheada. Comecei pressionando levemente a massa contra o recheio e depois "belisquei" toda a borda da torta, juntando as sobras de massa da base com as da cobertura. Pincelei uma gema batida na superfície da torta e levei ao forno alto por cerca de 30 minutos. Ela ficou linda, dourada e apetitosa, pronta para ser levada no almoço de domingo na casa da família. Garanto que ninguém vai perceber que não tem glúten!

Comida democrática com aparência e gosto de comida! 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Escodidinho de frango e batata doce

A primeira receita da série de comidinhas saudáveis da Crispirinha foi esse delicioso escondidinho de frango com batata doce, sugerida pelo meu querido primo Marcelo, profissional de educação física e sócio da Movement Life Style (que, aliás, está revolucionando a forma de praticar atividade física! Dá uma olhada!).  Além de super nutritivo e saboroso, é prático e fácil de fazer! Se você não tem muito tempo durante a semana, dá pra cozinhar no fim de semana e dividir em porções individuais e congelar. Fica perfeito descongelado tanto no microondas, quanto no forno! Cozinhei 1 peito de frango inteiro em água e sal até ficar bem macio e desfiei. Em outra panela, refoguei 3 dentes de alho e 1/2 cebola picados em uma colher de margarina light até começarem a ficar dourados. Juntei o frango desfiado, 1 pitada de pimenta do reino e cerca de 1/2 xícara de salsinha. Misturei bem, acrescentei duas xícaras de caldo de frango e deixei uns 10 minutos no fogo, para apurar o sabor. Para fazer o purê, cozinhei 3 batatas doces médias até ficarem bem macias, passei as batatas por uma peneira, com a ajuda de uma colher (pode usar o processador de legumes ou amassar com o garfo mesmo), e reservei. Para montar o escondidinho, a "técnica" foi a de praxe: distribui o frango desfiado em um refratário, cobri com o purê e batata, salpiquei um pouco de queijo parmesão e levei ao forno até o queijo gratinar (uns 15 minutos). Depois, foi só comer sem culpa! Tá bom, com menos culpa!

Olha que cara boa!





quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Frango ao curry e vinho branco

Frango de panela tem gosto de casa de vó! O da minha avó materna, vovó Zenaide, era imbatível: carne macia, caldo bem grosso com cebola, tomate e um pouquinho de purê de tomate! Foi essa comidinha que inspirou o meu almoço de domingo ao avistar a coxa e sobrecoxa no cantinho da minha geladeira. Em uma panela de pressão, fritei 1 cebola roxa cortada ao meio e fatiada e 3 dentes de alho laminados em um pouco de azeite até começarem a ficar dourados. Juntei 2 coxas e 1 sobrecoxa grandes e deixei fritar por cerca de 10 minutos, mexendo de vez em quando. Acrescentei 1/3 de garrafa de vinho branco, 300 ml de água e tampei a panela. Cerca de 20 minutos depois, abri a panela e acrescentei 1 tablete de caldo de frango e 1 colher de chá de curry. Misturei e deixei mais uns 15 minutos em fogo baixo, até o caldo reduzir a 1/3 e ficar bem grosso. Olha que suculento!


Franguinho cozido fácil e rápido!





terça-feira, 4 de novembro de 2014

Escondidinho de carne seca e abóbora

O escondidinho é basicamente a combinação de uma carne desfiada com purê de legumes e essa combinação dificilmente dá errado. Dependendo da carne e do legume utilizados na receita, a preparação pode ser mais fácil ou mais complexa. A carne seca, por exemplo, é bem chatinha de fazer, já que tem que dessalgar, cozinha, tirar a gordura, etc. Já a abóbora é uma maravilha! Não leva muito tempo para ficar macia e fácil de amassar. Mas independentemente do nível de dificuldade da receita, o resultado sempre compensa! Essa eu fiz da seguinte forma: em uma panela de pressão, refoguei 2 dentes de alho e meia cebola picada em duas colheres de manteiga. Adicionei uns 300 gramas de abóbora e deixei cozinhar por cerca de 10 minutos com a panela aberta, mexendo de vez em quando. Cobri a abóbora com água, acrescentei 1 colher de chá de sal, fechei a panela e deixei cozinhar por 20 minutos. Ao abrir a panela, a abóbora vai estar bem mole, quase formando um caldo. Bastou passar pela peneira com a ajuda de uma colher (pode ser amassador de legumes) para formar o purê. Temperei esse purê com sal e pimenta do reino, acrescentei uma xícara de creme de leite e reservei. Em uma panela média, refoguei 1 cebola fatiada em cerca de 1/3 de xícara de azeite, acrescentei a uns 300 gr. carne seca já cozida, dessalgada e desfiada (veja aqui como fazer isso) e deixei cozinhar por cerca de 5 minutos. Juntei uma xícara de catupiry e misturei bem, até o queijo se incorporar totalmente à carne acebolada. Para a montagem: coloquei a mistura de carne carne no fundo de um refratário, cobri com o purê de abóbora e salpiquei bastante queijo parmesão fresco ralado. Levei ao forno alto por 15 minutos (ou a até o queijo ficar dourado) e pronto! Fez o maior sucesso!

Uma perdição!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Picanha acebolada cozida na cerveja e purê de batatas rústico

Essa semana descolei um tempinho em meio a correria pra cozinhar e não foi em vão. O resultado foi um daqueles pratos do qual você tem que tirar da frente pra não raspar a panela (tá bom, a intenção de repetir a dose no dia seguinte também ajudou a segurar o olhão). Nada difícil, nada demorado, nada caro. Na verdade, foi praticamente de graça, já que a vedete foi meia peça de picanha que sobrou do churras do fim de semana. Antes que alguém me xingue por ter submetido a picanha à panela de pressão, deixa eu explicar logo que foi aquela parte maior, que geralmente inclui uma parte do coxão mole e não é tão (ou melhor, nada) macia. Cortei cerca de 1/2 quilo dessa picanha em bifes de dois dedos, cortei os bifes ao meio e temperei com sal, pimenta do reino e tomilho fresco e reservei. Cortei duas cebolas grandes ao meio e depois fatiei e refoguei com azeite até começarem a ficar transparentes. Adicionei 1 colher de açúcar mascavo, misturei bem, deixei cozinhar uns 5 minutos em fogo médio e, em seguida, adicionei 5 dentes de alho inteiros, descascados. Deixei cozinhar mais um pouco com a panela aberta e juntei os bifes de picanha. Misturei tudo e acrescentei 2 latinhas de cerveja de 269ml e tampei a panela. Depois de cerca de 1/2 hora, abri a panela, coloquei dois copos americanos de água e levei ao fogo novamente, onde ficou mais uns 20 minutos. Enquanto a carne cozinhava, fiz o pseudo purê: cozinhei três batatas médias cortadas ao meio em água e sal até ficarem macias. Tirei a casca e amassei as batatas de qualquer jeito com uma colher de pau. Finalizei com uma boa dose de azeite (mais ou menos 1/3 de xícara), misturei bem e desliguei o fogo. Olha só no que deu tudo isso! 

Pensa num pãozinho...miam, miam, miam!!!
Mas com o purê também caiu bem!







quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Marido na cozinha

Segunda eu estava só o pó e quem pilotou o fogão foi o Julio, meu marido. O prato da noite foi arroz integral, cenoura refogada e contra filé. Mais simples impossível, né? Mas ele conseguiu dar um gosto peculiar aos três ingredientes usando apenas temperos e ervas. Primeiro ele tirou o excesso de gordura de dois bifes grossos de contra-filé e temperou com sal, pimenta caiena e meio limão e reservou. Depois, ele fez o arroz como de costume, substituindo a cebola normal pela roxa. Enquanto o arroz cozinhava, ele fez a cenoura: refogou meia cebola roxa, meia cebola comum e dois dentes de alho em um pouco de azeite, juntou duas cenoura fatiadas transversalmente, adicionou ervas de provence, um tablete de caldo de legumes e 1/2 copo de água e deixou cozinhar até secar. Ele fez isso até a cenoura cozinhar completamente. Os bifes de contra, ele simplesmente grelhou numa bistequeira sem nenhum óleo, só com a gordura da própria carne, até ficar ao ponto (uns 3 minutos de cada lado, dependendo do fogão). O resultado foi uma comidinha simples e extremamente saborosa, como toda comida deveria ser. Parabéns, amor! 

O Julio assumiu o fogão na noite
de segunda e mandou bem!

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Diretamente do freezer da Cris

Não sei se vocês sabem, mas de tempos e tempos ou vou para a cozinha preparar tortas, quiches e comidinhas encomendadas por amigos, familiares e conhecidos. Faço tudo com muito carinho e cuidado, seguindo todas as boas práticas para serviços de alimentação. A maioria dos pratos são congelados, mas também trabalho com preparações fresquinhas para ocasiões especiais, que incluem pratos mais elaborados e da culinária de diversos lugares do mundo. Da produção deste mês, ainda tenho no freezer os itens abaixo. Quem quiser encomendar algum deles ou receber um kit degustação em casa, é só enviar um e-mail para mim, que eu responderei prontamente! Consulte mais opções em www.crispirinha.com.br.

Tortas:
Tortas médias (3 a 4 pessoas) 
Frango, palmito, presunto e queijo e camarão
R$ 20,00
Tortas pequenas (1 a 2 pessoas) 
Camarão e palmito
R$ 10,00

Comidinhas:
Porções pequenas (2 pessoas)
Panqueca de frango ao molho branco
Panqueca  de carne ao molho vermelho
R$ 17,00
Shepherd's Pie
R$ 17,00
Ragu de fraldinha com purê de mandioquinha
R$ 30,00
Escondidinho tradicional
R$ 30,00
Escondidinho carne seca com purê de abóbora
R$ 30,00
Porções médias (2 a 4 pessoas)
Escondidinho de frango com purê de bata
R$ 23,00
Escondidinho carne seca com purê de abóbora
R$ 25,00
Ragu de fraldinha com purê de mandioquinha
R$ 35,00









segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Espaguete com almôndegas de peixe e molho de limão

Não tem uma receita do blog Panelinha, da Rita Lobo, que não dá certo. E essa de almôndegas de peixe ao molho de limão não foi diferente. É super fácil de fazer, sai do lugar comum e o sabor é maravilhoso! Mudei algumas medidas e ingredientes, mas o resultado ficou divino mesmo assim. Triturei no processador 4 filés de Saint Peter, 1/2 cebola roxa pequena, 2 dentes de alho, algumas folhas de hortelã e raspas de 1 limão. Adicionei sal e pimenta do reino e bati de novo. Com essa mistura, fiz pequenas bolinhas e coloquei em uma forma untada com azeite. Levei ao forno médio preaquecido e deixei cerca de 20 minutos, sacudindo a forma de vez em quando para as almôndegas cozinharem por igual. Nesse meio tempo, fiz o molho: refoguei 1 cebola pequena picada em 2 colheres de manteiga por cerca de 5 minutos, adicionei a farinha e cozinhei mais um pouco, mexendo sempre, até formar uma pasta. Acrescentei 1 xícara de leite e 2 xícaras de creme de leite, misturei até tudo se incorporar e deixei cozinhar por 10 minutos. Juntei as raspas e o suco de 1 limão, temperei com sal e pimenta branca moída na hora, juntei as almôndegas e deixei cozinhar mais 5 minutos. Despejei esse molho em cima de um espaguete bem quentinho! O único problema foi parar de comer!

Espaguete com almôndegas de peixe ao
molho de limão. Dispensa comentários!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Pão integral

Muito fácil e gostosa de fazer essa receita de pão integral! A massa alcança o ponto bem rápido, deixando qualquer cozinheiro simples, como eu, se sentindo chef! Comecei dissolvendo 30 gramas de fermento biológico fresco em 1/4 de xícara de água morna.  Juntei 60 gramas de manteiga em consistência de pomada (o termo técnico para esse estado é en pommade), 40 gramas de mel, 375 gramas de farinha integral, 1 colher de chá de sal e 320 ml de água morna. Misturei tudo isso em uma batedeira planetária, até obter uma massa lisa. Transferi a massa para uma superfície polvilhada com farinha, acrescentei, aos poucos, cerca de 100 gramas de farinha branca e amassei bem. Sovei a massa por 5 minutos, retornei para a tigela, cobri e deixei descansar por 1 hora. Depois desse período, dividi a massa em dois, moldei em forma de pão e coloquei em uma forma retangular (comum, de bolo). Deixei descansar por mais 1 hora, até dobrar de volume (que emoção ver isso acontecer!!!). Coloquei os pães no forno preaquecido a 200ºC e deixei assar até ficarem dourados (cerca de 40 minutos). Pão quentinho + manteiga = alegria de viver!

Dá pra ver a manteiga derretida? Bom demais!





sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Arroz pizzaiolo

Eu adoro reciclar pratos! Ingredientes abandonados no fundo da geladeira sempre me inspiram e acabam virando alguma coisa bacana. Foi o caso do arroz simplesinho, que ganhou alguns incrementos e virou esse arroz bonitão e apetitoso que você vê abaixo. Pra começar fiz um molho rápido de tomates. Cortei 2 tomates em cubos pequenos, piquei 1 cebola pequena e 2 dentes de alho. Refoguei tudo no azeite e quando começou a ferver acrescentei 1 copo americano de água e deixei cozinhar uns 10 minutos.  Acrescentei 1 xícara de purê de tomate, temperei com sal, pimenta do reino e ervas de provence secas e deixei mais uns 5 minutos no fogo (se precisar, adicione mais água). Misturei bem o molho  no arroz (cerca de 2 xícaras). Coloquei o arroz com molho numa forma de vidro pequena, cobri com fatias de mussarela e salpiquei orégano. Levei ao forno médio até o queijo derreter. Não é por nada não, ficou bom demais!

O que essa folha de louro tá fazendo aí no meio?Acho
que tem umas azeitonas fatiadas também, não? rs
Prato servido!



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Bacalhoada

Dia desses fiz uma bacalhoada para receber nossos queridíssimos padrinhos de casamento Paula e André. Minha receita fugiu um pouco da tradicional portuguesa, pois não inclui batata e nem azeitonas, pois queria um prato mais leve, que fizesse as vezes de aperitivo. Também ficou bem econômico, já que usei lascas de bacalhau em vez do lombo. E, pra melhorar, foi muito fácil de fazer. Maravilha!!! Primeiro, dessalguei cerca de 1 kg de lascas de bacalhau. Deixei de molho na água no dia anterior inteiro, trocando quatro vezes a água. Depois, cortei em fatias médias 1 cebola, 1 pimentão amarelo, 1 pimentão vermelho e 1 pimentão verde e em lâminas 2 dentes de alho. Misturei tudo em uma forma de vidro grande e temperei com sal, azeite e pimenta do reino. Levei ao forno por cerca de 40 minutos (ou até o bacalhau ficar dourado). Uns optaram por comer com arroz e outros com pão italiano. Para acompanhar, vinho verde, claro! Não precisa falar que todo mundo se acabou!

Deu água na boca...


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Filé de pescada assado com batata bolinha e vagem

Não é que estou pegando a manha de preparar um peixinho? As últimas receitas foram um sucesso e pelo jeito o medo de lidar com o ingrediente foi vencido! Sorte da minha saúde, pois ele está, cada vez mais, entrando no meu cardápio. O eleito da vez foi o filé de pescada que, com um temperinho caprichado e alguns vegetais incrementaram a janta de uma segunda-feira qualquer. Primeiro, cozinhei 6 batatinhas em água fervente com sal por cinco minutos, escorri e reservei. Fiz o mesmo com a vagem (cerca de 100 gramas). Em um recipiente pequeno, misturei 1/2 limão, 1 punhado de salsinha e 1 punhado de cebolinha picadas, sal e pimenta branca moída. Coloquei 2 filés de pescada nesse molho, transferi tudo para um pedaço de papel alumínio, embrulhei e coloquei na geladeira. Untei uma forma de vidro pequena com azeite e acomodei os filés de peixe no meio e as batatas, vagens e fatias de cebola em volta. Despejei o tempero em cima do peixe e levei ao forno a 200º graus, por 30 minutos (ou até o líquido secar). E assim começou a saga culinária da semana!
Ai que fome que deu!!!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Filé de frango com cebola ao vinho

A intenção era fazer um filé grelhado simples. Mas quem disse que a pessoa aqui consegue ficar no básico? Avistei a minha taça de vinho em cima da pia e logo me inspirei para dar um toque diferente no meu filé de frango. Tudo muito rápido e fácil! Em um bowl misturei 1 limão cravo, uma colher de sopa de mostarda, uma colher de sobremesa de maionese, sal e pimenta do reino. Deixei dois filés de frango descansar nesse molho por alguns minutos e depois fritei em um pouco de azeite, até ficarem dourados dos dois lados. Na mesma frigideira, adicionei um cebola pequena fatiada e meia taça de vinho tinto. Com uma espátula, raspei o resíduo da fritura do frango, incorporando-o ao vinho e  formando um molho grosso. Essa técnica se chama deglacear. Servi o frango acebolado com arroz branco e abobrinha grelhada. Impossível ser mais prático!

A foto não ficou lá essas coisas,
mas que tava bom, ah tava!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Comida insossa

Eu não me conformo quando vou comer fora e a comida é totalmente insossa. Me sinto a maior palhaça do mundo por estar pagando por um prato com gosto de isopor. Gosto zero. Personalidade zero. E apresentação idem. Eu que cozinho por diversão e para consumo próprio tenho a maior preocupação em acertar no tempero, na textura e na consistência. Quando faço comida para vender, a preocupação é ainda maior. Cozinho, congelo, descongelo e experimento para ver se o resultado final é satisfatório. Distribuo para a família e amigos e peço para eles avaliarem. Pesquiso e estudo formas de tornar a refeição congelada mais saborosa e bonita. E a não congelada também. Por isso, acho inadmissível comer comida sem gosto em estabelecimentos cujo principal negócio é a comida. Entendo que por uma questão de saúde, aconselha-se o consumo moderado de sal. Mas e de cebola, alho e salsinha? Cominho, pimenta e louro? Qual é a desculpa para a ausência total de tempero? Já ouvi a explicação de que quem cozinha não experimenta. Hã? Nem o dono do restaurante? Ou seja, o cara vende uma coisa que nem sabe que gosto tem? Ou não sabe distinguir uma comida boa de uma sem graça? Não acredito nisso. Acredito que todo mundo sabe que a qualidade é duvidosa, mas simplesmente não se importa. Se tem quem compra, tá bom. Vejo que cada vez menos as empresas se preocupam com a qualidade do seu produto. Outro dia, comprei um saca rolhas que quebrou no primeiro uso. A parte de metal ficou dentro da rolha (quem lê pensa que era o incrível Hulk tentando abrir a garrafa de vinho). Fora a válvula do desodorante que não funciona ou o parafuso da prateleira que é fraco demais. A verdade é que vivemos na era do descaso, em todos os sentidos. O custo de tudo é muito alto e a qualidade é comprometida, em nome da economia. Inclusive no setor alimentício. Quem já não se frustou com aquela porção de seis unidades de pastel a R$ 40,00. Ou o chopp de R$ 10,90? Mas o pior de tudo mesmo é quando a comida cara tem gosto de ar. Desperdício de calorias. Sinceramente, prefiro não comer nada. 

Comida com gosto de nada é inaceitável!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Contra filé com molho de mostarda

Roubei essa receita do Jamie Oliver para um raro e delicioso almoço em casa durante a semana, quando tudo que a gente precisa é praticidade e uma comidinha gostosa pra ajudar a levar o resto do dia com mais alegria! Temperei dois bifes de contra-filé com sal, pimenta do reino e páprica. Tirei a capa de gordura dos filés e grelhei em uma bistequeira sem gordura nenhuma por cerca de 3 minutos cada lado. Em uma tábua de carne, misturei salsinha picada, uma colher de mostarda dijón e o suco de meio limão siciliano. Tirei os bifes da bistequeira e coloquei na tábua, sobre o molho, virando dos dois lados. Olha só, que beleza!


Testado e aprovado!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Vaca atolada

Esse prato caiu como uma luva para o último sábado, frio e chuvoso. O preparo é um pouco demorado, mas nada complicado. Temperei 1,5 quilos de costela gaúcha (com osso e gordura) cortada em cubos grandes com sal, pimenta do reino, alecrim e tomilho. Em uma panela de pressão, refoguei 1/2 cebola picada grosseiramente e três dentes de alho laminados em um pouco de azeite e acrescentei a costela. Deixei fritar um pouco, até dourar todas as superfícies da carne, adicionei 1 litro de água e tampei a panela. Enquanto a costela cozinhava, fiz os acompanhamentos: farofa e arroz branco. Como eu não tinha farinha de mandioca, fiz a farofa com torradinhas tipo canapé. Triturei um pacote de torradas no liquidificador e reservei. Em uma panela pequena, fritei 1/2 xícara de bacon picado em 1 colher de sopa de manteiga até  fica bem crocante. Acrescentei 1/4 de cebola picadinha e quando a cebola começou a ficar dourada, adicionei a torrada triturada e cerca de 1 xícara de farofa de milho e misturei bem. Adicionei mais 1 colher de sopa de manteiga e deixei no fogo mais 5 minutos, mexendo sempre. Completei com salsinha picada e desliguei o fogo. O arroz branco não tem segredo, né? Depois de 1 hora, a costela já estava bem macia, se soltando dos ossos. Como a mandioca já estava cozida, bastou misturar com a carne, acertar o sal e a pimenta e deixar mais uns 10 minutos em fogo baixo, até ela ficar bem molinha. Com o arroz e a farofa, era tudo que a gente precisava para aquecer o sabadão!


Comida quentinha e aconchegante, perfeita
para o inverno!



sexta-feira, 25 de julho de 2014

Filé de Congrio em crosta de parmesão com legumes salteados

Dia desses deixei o improviso de lado e fiz um prato como manda o figurino, com receita e tudo! Como é bom a gente entrar na cozinha sabendo o que vai fazer e como! Já falei aqui que, frequentemente, começo a cozinhar sem saber no que vai dar e as coisas vão meio que se definindo no decorrer da preparação. É um estresse danado, porque a gente nunca sabe no que vai dar. Ao contrário da produção certinha que, salvo raras exceções, não tem erro. Adoro! Então, fui cheia de alegria preparar essa receita de peixe publicada no meu livro de cabeceira 400g Técnicas de Cozinha, que me deu água na boca só de ler. A única diferença entre as indicações do livro e a minha preparação é que eu usei filé de Congrio e não de Pescada, como indicava a receita, e mudei um pouco a quantidade dos ingredientes. Foi assim: misturei 1 e 1/2 xícara de farinha de rosca, raspas de 1 limão Taiti e de 1/2 limão siciliano e 1 xícara de parmesão ralado. Empanei os filé com manteiga derretida e a farofinha de farinha de rosca e queijo. Dispus os filés em um refratário untado com manteiga e levei ao forno a 200º por 30 minutos, virando no meio do tempo. A receita indicava deixar apenas 5 minutos no forno baixo, sem virar, mas esse tempo não foi suficiente para que a crosta se formasse. Contiuando: enquanto o peixe assava, preparei os legumes. Cortei 1 cenoura e 1 abobrinha em rodelas finas. Em uma frigideira grande, derreti uma colher de manteiga sem sal e acrescentei a cenoura. Cozinhei em fogo alto, mexendo constantemente, por uns 3 minutos e depois acrescentei a abobrinha. Temperei com sal e pimenta branca moída e cozinhei mais uns 5 minutos, mexendo sempre (os legumes devem ficar al dente, não muito macios).  E eis que em plena quinta-feira consegui fazer um jantarzinho invocado, sem perder muito tempo!
Nada como seguir uma receita de vez em quando!



terça-feira, 22 de julho de 2014

Quando bate o tédio

Todo mundo sabe que eu amo cozinhar. Para mim, um dos maiores prazeres da vida é chegar em casa depois de um longo dia e desbravar a minha cozinha, em posse de uma boa taça de vinho ou uma cervejinha. Geralmente já venho do trabalho pensando no cardápio da noite. Tento fazer uma lista mental breve do que tem na dispensa e do que pode ser feito com esses itens. Se consigo decidir o que vou cozinhar no meio do caminho, passo no mercado e já compro o que falta. Se não, acabo me virando com o que tenho  mesmo. Mas tem alguns dias que eu não quero nada. Só a taça de vinho...rs. A dispensa não me inspira, nem a passadinha no mercado. Filés mignons, peixes e legumes pulam na minha frente e eu só pensando no restaurante da esquina. Mas as vacas estão magras. E para quem não está né, gente? Então o jeito é se contentar com o creme de ervilhas da noite anterior. Ai, que tédio. Pelo menos resta a garrafa de vinho... E um pouco de criatividade para incrementar a sopa! 

Creme de ervilhas com pimenta branca,
queijo parmesão e  um fio de azeite






Penne ao molho de salame e azeitonas pretas

Salame no molho? Parece estranho, mas não é! Eu mesma sempre tive um certo preconceito de consumi-lo quente já que, para mim, o embutido sempre se limitou a sanduíches e tábuas de frios. Mas, numa noite dessas, resolvi deixar o preconceito de lado e dar uma cara nova ao salaminho de sempre, incrementando o molho do meu macarrão. E, o melhor, com uma receita super rápida e fácil. Para começar, cozinhei duas xícaras de penne, escorri e reservei. Mentira. A verdade é que a afobada aqui sempre faz tudo ao mesmo tempo agora. Então, enquanto o macarrão cozinhava, fiz o molho. Em uma panela pequena, refoguei 1/4 de cebola e 1 dente de alho picados e 2 tomates grandes cortados em cubos e deixei cozinhar até o tomate ficar macio. Adicionei 1 copo americano de água e cozinhei em fogo baixo até a água secar. Em seguida, temperei o molho com sal, pimenta calabresa e manjericão seco, adicionei mais um copo de água e deixei cozinhar mais uns 10 minutos. Nesse meio tempo, fatiei cerca de 50 gramas de uma peça de salame italiano em rodelas não muito finas (e nem muito grossas...rs) e depois cortei as fatias em cubinhos. Em uma frigideira pequena, fritei os cubinhos de salame até ficarem bem dourados e crocantes. Juntei o salame frito e 1 xícara de azeitonas pretas fatiadas ao molho de tomate e deixei mais uns 10 minutos no fogo baixo, com a tampa aberta, para o sabor apurar. Se precisar, adicione mais água (eu não precisei). Para finalizar, bastou o bom e velho parmesão ralado. E não é que o salaminho deu certo! Preconceito vencido!

Quem disse que o salame não pode
 ir além das tábuas de frios?






terça-feira, 15 de julho de 2014

Risoto de frango e alho poró com legumes ao forno

Hoje a dispensa estava fantasmagórica e resgatar os remanescentes para a janta foi uma luta. Simplesmente tirei o tudo que tinha na geladeira (que não era muita coisa) e, aos poucos, as ideias foram surgindo. Como tinha ingredientes bacanas - arroz cozido, cenoura (resgatados da casa da mamãe, que foi viajar) vagem e alho poró do sítio, 2 carcaças de peito de frango, tomate e restinhos de queijo gruyére e gorgonzola - deu pra improvisar uma comidinha caprichada. Para começar, cozinhei as carcaças de frango na pressão por cerca de 10 minutos e soltei a carne que ainda tinha nelas. Depois, cozinhei as vagens inteiras e a cenoura cortada em bastonetes em água fervente por 5 minutos (separadamente) e depois mergulhei em água gelada para interromper o cozimento. Esse processo se chama branqueamento. Coloquei as vagens, a cenoura e 2 tomates cortados em 4 em uma forma pequena, temperei com sal, ervas de provence secas e azeite e coloquei no forno médio, onde ficaram durante uns 15 minutos. Para o risoto (falsificado, pois usei arroz branco e não arbóreo, já cozido), salteei o alho poró em um pouco de azeite, acrescentei o frango e salpiquei um pouco de sal. Juntei o arroz e duas conchas de caldo de frango - que sobrou do cozimento das carcaças - uma de cada vez, mexendo sempre até o caldo reduzir. Depois, acrescentei mais 1 xícara de vinho branco e fiz a mesma coisa. Abaixei o fogo e coloquei cerca de 1/3 de xícara de gorgonzola amassado com garfo e o 1/2 xícara de gruyére ralado. Misturei bem e deixei no fogo até os queijos derreterem (adivinha? mexendo sempre, claro). Resultado: jantar novinho em folha, sem gastar um tostão!  

Nada mal para um improviso, né?




quarta-feira, 2 de julho de 2014

Estrogonofe

Na minha opinião, esse é um prato infalível para qualquer ocasião. Almoço com a família, jantar romântico, encontro com os amigos. Também é versátil, pois dá para usar a mesma base com vários tipos de carne. É bom para aqueles dias em que a criatividade está em baixa e você quer (ou precisa) sair do basicão. Dessa vez eu fiz de filé mignon. Comecei cortando  1/2 quilo de filé em iscas e temperando com sal e pimenta do reino. Em um panela média, refoguei meia cebola picada em um fio de azeite e acrescentei a carne. Deixe fritar até ficar mal passada (marrom por fora e rosada por dentro), retirando a água de vez em quando. Adicionei e misturei bem 1 lata de creme de leite, 1/2 xícara de ketchup e 1 colher de sopa de molho inglês. Dá pra fazer com molho de tomate, mas acho que com ketchup fica mais saboroso. Deixei no fogo mais uns 5 minutos, mexendo de vez em quando, e adicionei uma xícara de cogumelos em conserva. Cozinhei mais um pouco, até o cogumelo ficar quentinho. Os acompanhamentos tradicionais são arroz e batata palha, mas também fica um delícia dentro de um pão italiano sem miolo!


Como esse foi encomenda, já está na
embalagem descartável! Peça o seu!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Torta de legumes

Em algum raro dia da semana passada, eu não estava muito a fim de cozinhar. Quase fui comer fora, mas não tive coragem de ignorar os legumes que estavam na minha geladeira e lá fui eu procurar um receita prática para dar cabo deles. Achei essa receita de torta de liquidificador, que é muito parecida com a que a minha mãe preparava para os nossos piqueniques no parque do Ibirapuera. Corajosamente, ela encarava o busão de Santo Amaro até o parque comigo e meus dois irmãos e a gente ficava feliz da vida! Bons tempos! Enfim, essa receita superou as minhas expectativas. Eu dobrei a receita, para usar uma parte como base e outra como cobertura da torta, porque a minha forma era grande (33 x 20 cm). Primeiro, fiz o recheio: cortei em cubinhos 1 cenoura, 1 abobrinha e 1/2 berinjela. Refoguei 1/2 cebola e 2 dentes de alho bem picadinhos em um pouco de azeite até começarem a ficar dourados e depois juntei os legumes. Adicionei sal, pimenta do reino e 1 copo de água, tampei a panela e deixei cozinhar por cerca de dez minutos. Desliguei o fogo e adicionei 1 lata de ervilha e 1 lata de milho e misturei bem. Depois, foi a vez da massa. Tudo que fiz foi bater no liquidificador 6 ovos, 1,5 copo de óleo, 2 copos de leite, 4 copos de farinha de trigo, 2 colheres de fermento em pó e sal (se o seu liquidificador for pequeno, bata metade dos ingredientes por vez). Despejei metade da massa em uma forma de vidro untada com margarina e farinha, espalhei o recheio e cobri com a outra metade da massa. Olha o tortão que saiu!

Super torta...
recheadona!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Desperdício zero 2: patê de frango, arroz de moqueca e shepherd's pie

Geralmente, segunda é dia de usar a criatividade e criar um prato bonito, gostoso e fácil de fazer usando o que sobrou na geladeira da semana anterior. Essa semana não foi diferente. Por falta de um, consegui criar três pratos com os célebres restinhos. Eram eles: sobrecoxa de frango cozida proveniente da marmitinha que a Rita levou para mim sexta no escritório, moqueca maravilhosa da nossa querida amiga Carla, carne moída remanescente das minhas produções culinárias, arroz e batata. Eles viraram, respectivamente, um delicioso patê de frango, arroz de moqueca e uma versão inventada por mim para o famoso prato britânico Shepherd's Pie. O patê de frango é ridiculamente fácil! É só misturar em uma tigela pequena a sobrecoxa desfiada, cebola e salsinha bem picadinhas (mais ou menos uma colher de sopa), 1 colher de sopa de maionese, 1 colher de chá de mostarda dijon, sal e pimenta do reino. Servido com torradinhas vira um delicioso aperitivo, com pão integral, um lanche caprichado e acompanhado de uma saladinha, um almoço leve! Confesso: eu comi com pão integral no café da manhã mesmo!

Patê de frango

Para matar dois restos com uma panela só, fiz o tal do arroz de moqueca. Separei as postas de peixe do refogado e desfiei. Em uma panela média, coloquei o arroz cozido, uma boa quantidade de azeite e 2 dentes de alho laminados. Quando o alho começou a ficar macio, acrescentei salsinha e cebolinha picadas, um punhado de pimenta calabresa e uma colher de chá de açafrão. Dei uma mexidinha, deixei no fogo para apurar o sabor e só.

Arroz de moqueca
Próximo salvado: um dos pratos de maior sucesso da minha cozinha (pelo menos na opinião da minha mãe e irmã...suspeito), a Shepherd'd Pie adaptada. A receita original leva carne de cordeiro e eu uso carne moída de boi mesmo. Além disso, eu coloco páprica picante e canela para dar um sabor mais acentuado e brazuca. Primeiro, cozinhei as batatas, que estavam quase dando broto, e fiz um purê. Eu já tinha umas duas xícaras de carne moída refogada com cebola e ervilha. Apenas adicionei (à carne, em uma panela, óbvio) 1/2 cenoura cozida picada (que também tinha sobrado da marmita da mamãe), 1 colher de café de páprica picante, 1 colher de chá de canela, 1 colher de sopa de farinha de trigo e cerca de 1/3 de xícara de leite e misturei bem. Deixei no fogo até ferver. Depois, coloquei o refogado de carne em um refratário, cobri com purê e salpiquei queijo parmesão fresco. Levei ao forno médio por uns 15 minutos. Eu e o Julio comemos com salada e ainda sobrou para a marmitinha do dia seguinte. Esse rendeu, né?

Shepherd's Pie da Cris








quinta-feira, 29 de maio de 2014

Receber bem: churrasco

Vocês já devem ter reparado que eu gosto bastante de churrasco (à vá!!!). Aqui em casa, não tem dia para acender a churrasqueira. Até em plena segunda-feira a coitada já foi pro batente (nada como uma transgressão de vez em quando). É unanimidade que não precisa de nada além de carne no fogo, cerveja no gelo e uns acompanhamentos na mesa - geralmente pão, farofa e vinagrete - para fazer a alegria da galera e eu até concordo. Mas como em todas as outras refeições, também acho que certo capricho não faz mal a  ninguém. Fala sério, quem realmente curte ver vasilhas de todo o tipo de material, cor e estado de conservação espalhadas displicentemente em cima da mesa ou balcão (sem toalha), disputando espaço com guardanapos na embalagem original e garrafas de refrigerante (quente) e um isopor cheio de gelo e cerveja no chão, que vai derretendo e encharcando o ambiente no decorrer do evento? Ai que vontade de sair correndo!!! É claro que ninguém espera mesa posta à francesa em um churrasco, mas um ambiente arrumadinho e organizado, daqueles que só de entrar a gente já se sente querido e bem vindo, faz bem para os olhos e para a alma! É verdade que a informalidade é uma das marcas registradas de qualquer churrasco e é por isso que a gente adora. Mas como informalidade não é sinônimo de relaxo, que tal caprichar um pouco mais na organização da próxima churrascada? Olha aí embaixo algumas dicas de ambientes simpáticos, descontraídos e fáceis de arrumar. Tenho certeza que seus convidados vão notar a diferença e adorar! 

Não custa nada deixar o ambiente da "produção"
arrumadinho também, né?

Saladinhas em bowls individuais na bandeja
com gelo: prontas para comer!

Olha os bowls aí de novo! Adoro!

Churrasco para dois!

Olha que mesa linda eu arrumei para o
churrasco de dia das mães!

Mesa de acompanhamentos do churrasco de dia das mães.

Mesa de bebidinhas para a mesma ocasião!
Com um pouco de criatividade e paciência, você pode criar ambientes bonitos e aconchegantes!

terça-feira, 27 de maio de 2014

Creme de espinafre com gorgonzola

Quando a temperatura cai, ninguém resiste a uma sopinha! Ainda mais quando a preparação é rápida e fácil. Esse creme de espinafre saiu em menos de meia hora, portanto, é ótimo para jantarzinhos despretensiosos durante a semana. O meu eu fiz assim: tirei as folhas e lavei com água corrente dois maços de espinafre. Bati o espinafre no liquidificador com um copo grande de leite  (400 ml) e reservei. Em uma panela grande, fritei meia cebola ralada em duas colheres de sopa de margarina até começar a ficar dourada. Fui adicionando aos poucos uma xícara de farinha de trigo, mexendo sem parar. Juntei o espinafre batido com leite, misturei bem ao creme da panela e depois temperei com sal, pimenta do reino e nós moscada. Acrescentei meia xícara de creme de leite e deixei mais uns 5 minutos no fogo baixo. Servi bem quente com lascas de queijo gorgonzola. Noite quentinha garantida!

Noites frias pedem sopinha!


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Pão de mandioca fofinho

Uma das coisas que mais me deixa mais feliz é uma receita que dá certo! E isso aconteceu nessa manhã de sexta-feira, com esses lindos e deliciosos pãezinhos de mandioca. Dá um certo trabalho, pois demora um pouco até a massa ficar no ponto certo. Ela fica meio grudenta e a impressão é que vai dar tudo errado. Até separar a massa em bolinhas para colocar na forma ela ainda pega um pouco na mão. Mas dá tudo certo no final, eu garanto! E olha que pão nunca foi o meu forte! Segui a seguinte receita, publicada no meu novo livro de cabeceira (que dei de presente para mim mesma) 400g, Técnicas de Cozinha. Em uma tigela, desmanchei uma colher de fermento biológico em pó em 250 ml de leite morno. Misturei 50 g. de farinha de trigo, cobri e deixei descansar por 30 minutos. Depois desse intervalo, adicionei 500 g. de mandioca bem cozida, 2 gemas, 1 colher de chá de sal e 50 g. de açúcar e fui juntando a farinha aos poucos e mexendo com uma colher de pau até a massa soltar da tigela. Demorou, viu! E quando, finalmente, isso aconteceu, coloquei a massa em uma superfície polvilhada e solvei por uns 15 minutos (apesar de a receita indicar apenas 5 - não senti firmeza). Moldei várias bolinhas de massa, coloquei na assadeira, cobri e deixei descansar por 30 minutos. Pincelei os pãezinhos crus com gema batida e coloquei no forno pré aquecido a 180º, onde ficou uns 40 minutos. O resultado foram esses pães dourados e fofinhos aí embaixo. Que emoção!!!

Já gostei da carinha deles antes
de irem para o forno...
Depois eles ficaram assim!
É óbvio que eu não resisti e comi um! 


terça-feira, 20 de maio de 2014

Desperdício zero

Eu  fico possessa quando preciso jogar comida fora. Geralmente isso acontece por puro vacilo. Abro a geladeira e encaro o potinho que está lá há dias com desdém. Aí, quando finalmente decido dar cabo de seu conteúdo, já é tarde demais. Também acontece de o cotiado ficar escondido atrás de tudo e quanto é descoberto, já era. Evito ao máximo que isso aconteça dando cabo de todos os restinhos na mesma semana que foram cozidos. Hoje, os salvados foram arroz integral, couve, cenoura ralada, duas fatias de abobrinha, uma fatia de berinjela e frango desfiado refogado com cebola, alho, tomate e azeitonas fatiadas. Não tem segredo nenhum. É praticamente misturar tudo e finalizar com seus condimentos preferidos. Comecei picando a berinjela e a abobrinha em pedaços bem pequenos. Refoguei os legumes em um pouco de azeite até ficarem macios e depois adicionei a cenoura picada. Deixei cozinhar por uns 3 minutos, juntei o frango desfiado e misturei bem até os ingredientes se incorporarem. Por fim, adicionei o arroz e uma colher de chá (rasa) de açafrão, misturei novamente e deixei cozinhar mais um pouco. E pronto, janta da noite garantida! Isso pode ser feito com praticamente qualquer tipo de ingrediente - legumes, queijo, carne moída, carne em pedaços, atum enlatado, peixe, etc. Com um pouco de inspiração e criatividade (bem pouco mesmo), dá pra preparar um prato gostoso rapidinho,  sem ter que gastar um tostão! Bom, né?


Couve e parmesão ralado para
dar um brilho no prato simples!


quarta-feira, 30 de abril de 2014

Filé de Saint Peter ao forno em cama de cebola

Acho que já comentei por aqui que tenho muita dificuldade para fazer peixe. Quase nunca dá certo. Assado, frito ou empanado, sempre me decepciono com o resultado final. Então, acabo evitando levar esse ingrediente saudável e delicioso para a minha cozinha. Mas hoje, deu certo!!! Por isso é que depois da janta vim correndo pra frente do computador descrever tal façanha antes que desaparecesse da minha mente. Comecei temperando 4 filés de Saint Peter com sal e pimenta do reino. Reservei. Reguei uma forma refratária (tipo Marinex) com azeite e dispus no fundo 1 cebola cortada em rodelas. Coloquei os filés em cima da cebola, reguei com azeite, salpiquei orégano fresco (1 raminho) e levei ao forno médio por cerca de quarenta minutos. Servi o peixe com purê de batatas, cenouras branqueadas e repolho roxo refogado (azeite, 3 dentes de alho laminados, molho inglês e meio tablete de caldo de legumes). O resultado me surpreendeu, tanto em termos de apresentação, quanto de sabor! E acho o Julio também, pois fui premiada com o comentário: "Esse peixe tá com um cheiro tão bom, tão bom, que dá vontade de comer de novo". Fiquei feliz da vida!

Prato, rápido, leve e gostoso! Quem quer mais 
para um jantinha durante a semana?



quinta-feira, 13 de março de 2014

Minha receita de polpetone

Eu raramente faço fritura em casa. Não só por uma questão de saúde, mas também porque faz uma sujeira danada. Se tiver que empanar, então, é farinha e ovo pra todo o lado, fora a chuva de óleo. Então, quando a receita tradicional é frita, eu sempre tento inventar uma versão assada. Foi o caso desse polpetone, que ainda é rápido e super fácil de fazer. Pega super bem em um jantar entre amigos, quando quando você quer caprichar, mas não tem tempo de fazer nada elaborado demais (como era o caso quando fiz essa receita). Comecei temperando cerca de meio quilo de carne moída com sal e pimenta do reino. Misturei bem com as mãos, juntei duas colheres de sopa de farinha e amassei mais um pouco, até toda farinha se incorporar à carne. Dividi a carne em 4 pedaços e fiz bolas médias. Abri as cada uma delas no meio, coloquei um punhado caprichado de  mussarela ralada dentro e fechei. Enrolei as meninas novamente, para ficarem redondinhas. Assei no forno por cerca de meia hora (ou até ficarem bem marronzinhas por fora). Servi com talharine com molho de tomate fresquinho. Ninguém reclamou!

Talharine ao molho vermelho e polpetinha

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Escondidinho de ragu de fraldinha e purê de mandioquinha

Ô comidinha boa essa! Tem cara e gosto de comida da vovó! O preparo é bem demorado, por isso o ideal é deixar para aquelas ocasiões onde a menor preocupação é  a pressa. A receita rende bastante! Um quilo de fraldinha e 1 quilo de mandioquinha serve cerca de 8 pessoas (dependendo da fome da galera). Então, convide os amigos, abra uma garrafa de vinho e bora pra cozinha! Cortei em retângulos uma peça de fraldinha de um pouco mais de um quilo, temperei com sal e pimenta do reino e reservei. Cozinhei 1 quilo de mandioquinha com água e sal na panela de pressão (só Deus sabe por quanto tempo - acho que uns 10 minutos depois de pegar pressão). Dourei uma cebola picada em um pouco de azeite e depois acrescentei dois dentes de alho picados, 4 tomates sem pele e sem sementes cortados em cubos, 1 cenoura cortada ao meio e um ramo de orégano fresco. Adicionei um copo americano de água e deixei cozinhar até o tomate derreter, mexendo de vez em quando. Juntei meio copo de vinho tinto seco, 1 ramo de tomilho, 1 ramo de alecrim e 1/2 colher de chá de canela em pó. Misturei bem, até os temperos se encorporarem ao molho, adicionei mais um pouco de água e deixei cozinhar com a panela fechada em fogo baixo. Em uma panela de pressão, dourei bem cada um dos pedaços da fraldinha, acrescentei  o molho e deixei cozinhar por cerca de 20 minutos com a panela aberta e mais uns 40 minutos com a panela fechada. Enquanto o molho cozinhava, fiz o purê de mandioquinha: em vez de amassá-la com o garfo ou com o amassador de batatas, passei em uma peneira com a trama mais aberta. É só ir amassando contra a peneira com a base de uma colher. Depois, foi só montar o escondidinho em um refratário: coloquei o molho na base, cobri com o purê, salpiquei queijo parmesão ralado e levei ao forno por cerca de 10 minutos (ou até o queijo derreter). Agora é só brindar e aproveitar! Bom apetite!

Olha que molho mais bonito!!!
Eis o escondido!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Janta de microondas

Ontem o meu gás (digo, do botijão) acabou e não tive outra saída a não ser encarar o mal visto eletrodoméstico. E olha que deu certo!!! Em poucos minutos e, melhor, sem sujar nenhuma panela, saíram legumes e bifes acebolados lindos e suculentos. Peguei algumas dicas na internet e lá fui eu (com medo) preparar a janta de microondas. Comecei pelos legumes: coloquei em um saco plástico tipo Zip Loc duas cenouras descascadas e cortadas em bastonetes. Fiz vários furos no saco com um garfo e levei ao microondas em potência alta por 4 minutos. Retirei a cenoura do plástico e fiz o mesmo - com o mesmo saquinho, olha que beleza! - com duas batatas cortadas em cubos grandes e algumas flores de brócolis (separadamente: só batata e só brócolis). Coloquei tudo em um bowl e reservei. Coloquei dois bifes de alcatra temperados em um prato grande e levei ao microondas por 7 minutos (vire na metade do tempo). Retirei os bifes do prato e reservei. Misturei 1 colher de sobremesa de açúcar ao líquido remanescente no prato, coloquei de volta no microondas e deixei cerca um minuto. Passei essa mistura nos bifes e reservei novamente. Adicionei uma cebola fatiada no mesmo prato e cozinhei a cebola com a raspinha do caldo da carne com açúcar por 4 minutos. Etapa final: votei os bifes para o prato e levei ao microondas para esquentar, com a cebola caramelizada, por dois minutos. Os legumes ficaram brilhantes, as cebolas crocantes e o bife coradinho e macio. Tudo isso usando um prato e um saquinho e em menos de 30 minutos. Aprovado!


Parece ou não parece "de verdade"? 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Iniciação à culinária

Quando eu falei que estava fazendo um curso de iniciação à culinária, ninguém entendeu nada. "Pra que?", "Como assim?" e "Ah tá, você, iniciação culinária..." foram os comentários mais comuns. A primeira coisa que eu fiz na vida foi pão na chapa. Foi horrível. Ficaram todos queimados e a cozinha ficou uma fumaceira só. Para salvar a pátria, e o estômago dos presentes, a minha tia Lídia chegou logo depois da catástrofe com várias pizzas e fez a alegria da galera, já preocupada em ter que comer aqueles pães horrorosos. Outro dia no passado, aprendi a fazer arroz. Daí pra frente, comecei a observar a minha mãe cozinhar e acredito que nesse processo tenha começado a tentar me arriscar no fogão. A verdade é que sempre cozinhei de forma bastante intuitiva. Apenas recentemente comecei a seguir receitas e, mesmo assim, errar ou acertar é questão de sorte. Claro que algum conhecimento ajuda, como o tempo de cozimento de determinados alimentos, um ingrediente ou outro que dá um toque especial, a intimidade com os utensílios, etc. Mas nada disso garante o sucesso de um prato. Porque o resultado final não é nada calculado. A gente vai seguindo determinada direção, esperando chegar a determinado lugar, o que nem sempre acontece. Foi justamente por essa razão que decidi fazer o tal curso. É claro que não dá pra usar todas as técnicas profissionais no dia a dia, mas que algumas delas facilitam a vida, ah facilitam! Cortar uma cebola, bem picadinha, sem chorar e sem espalhar tudo pra todo lado em pouco segundos? Revelação do ano, gente! E executar perfeitamente os cortes de legumes, sem trabalho? Fenomenal! As produções foram bem básicas: creme de ervilhas e legumes salteados na primeira aula, arroz feijão, purê e omelete na segunda e filé de frango grelhado, frango à passarinho e frango ensopado ao molho de laranja na terceira, por exemplo. A questão não é o que cozinhar, mas justamente como cozinhar, para garantir um sabor excepcional e uma apresentação impecável. Tudo isso em uma cozinha mega blasterEm alguns momentos, as aulas ficam um pouco cansativas, é verdade. Afinal, são três horas de pé, picando, cortando, fritando, esperando cada grupo terminar seus pratos, um por um, passo por passo. Mas quando você vê tudo prontinho e perfeito, é recompensador! Posso dizer que nunca vou encarar a cozinha da mesma forma. E nem a cebola!

Numa cozinha dessa tudo fica mais fácil!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Molho de vegetais

Queria um molho leve para a massinha nossa de cada dia e acabei inventando esse molho super hiper versátil e saboroso. Só não ficou tão leve porque eu inventei de colocar a linguiça toscana do churrasco do fim de semana, mas dá pra viver sem. Cozinhei rapidamente a vagem em água e sal (5 minutos) e reservei. Em uma frigideira grande, fritei uma linguiça toscana em pedaços na própria gordura e depois juntei meia cebola e um dente de alho fatiados. Depois de uns 5 minutos, adicionei cerca de 1/4 de abobrinha pescoço picada e deixei cozinhar até ficar macia, mexendo de vez em quando. Quando isso aconteceu, acrescentei a vagem cozida e um tomate picado grosseiramente. Tampei a panela e cozinhei esse refogado até o tomate desmanchar. Eu usei como molho para o meu farfalle, mas pode ser usado como acompanhamento de carnes (sem a linguiça), recheio de tortas, entrada - em pequenos bowls - ou até como aperitivo, com pãozinho. Use a sua criatividade!

Rápido, fácil e pau pra toda obra!

Meu farfalle